COLUNA DO ADAMASTOR CHAVES

CAMPEONATO COMEÇA COMPLICADO COM VETOS, INTERVENÇÃO, DESENTENDIMENTOS E INSINUAÇÕES:

Adamastor Bezerra Chaves é Advogado, Geógrafo, Jornalista, Radialista e Comentarista Esportivo.
O Campeonato Paraibano não teve um bom começo. Estádios vetados, outros liberados de última hora, agressões, insinuações e intervenção deram a tônica inicial de uma competição que há muito tempo não vem correspondendo a expectativa.


Nos preparativos para definição da disputa, os primeiros obstáculos. Como de praxe entrou em cena o Ministério Público vetando cinco dos sete estádios disponíveis, fato que desagradou plenamente por serem, os vetados, salvo o PV que pertence ao Treze, praças esportivas pertencentes a órgãos púbicos.

Tomando por base a Lei Pelé, no que diz respeito à segurança, estrutura dos estádios, comodidades e meios de informações, o Ministério Público entrou na jogada e atuou, como nos anos anteriores, vetando a maioria dos estádios. Corre daqui, corre dali, o tempo foi passando. E nada!

Almeidão e Graça em João Pessoa, Amigão e PV em Campina Grande, e Perpetão em Cajazeiras, receberam o “não” faltando poucos dias para o inicio da competição (5 de fevereiro). Foi uma correria danada dos órgãos responsáveis na tentativa de atender as exigências da Lei.

De um lado o Governo do Estado garantindo entregar os estádios, sob sua responsabilidade, em condições – Amigão, Almeidão e Perpetão. De maneira “mágica”, atendendo mais uma vez o velho e conhecido Termo de Ajustamento de Conduta, Perpetão e Amigão foram liberados.

O estadinho de Graça, em João Pessoa, pertencente a Prefeitura da Capital, também se encaixou no TAC. Almeidão (do Governo do Estado) e PV (do Treze) ficaram para o segundo TAC. Ninguém sabe quando. Aprovados sem interferências apenas Marizão (Sousa) e JC (Patos).

Mesmo assim, com problemas de vetos, mudanças de locais e datas, e ameaça de intervenção, o Campeonato começou. Como era esperado um início de competição sem perturbação, mesmo complicado diante dos acontecimentos anteriores, teve a primeira rodada problemática.

O Auto não jogou contra o Esporte por força de decisão da FPF que não regularizou seus atletas. O jogo entre Nacional e Sousa, em Patos, vem sendo alvo de críticas e insinuações além do “bafafá” envolvendo o 4º árbitro e o gandula que protagonizaram atos inusitados no futebol.

O principal confronto da 2ª rodada está marcado para FPF x Auto Esporte. De um lado a ameaça de intervenção com alegação de irregularidade na diretoria automobilista. Do outro o filiado alegando perseguição e prometendo recorrer a Justiça Comum. Vem mais novidades por aí!


Por: Adamastor Chaves
(07/02/2012)

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