Política - Cássio mostra preocupação com seca e cobra revolução educacional



O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), lamentou que no ano passado o Congresso Nacional não conseguiu sequer votar o orçamento de 2013. Ele se posicionou assim ao relembrar o caso da votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff ao projeto de redistribuição dos Royalties do Petróleo. Fato que revelou ainda aos brasileiros que o parlamento não fez nos últimos anos o seu dever de casa ao deixar mais de três mil vetos presidenciais sem a devida votação.

Ao ser questionado sobre a sua atuação no Senado, Cássio declarou que procurou atuar no que ele considera as maiores deficiências da nossa região, principalmente no que diz respeito às ações de combate aos efeitos da seca que atinge fortemente a região. Ele considerou  que houve completa falta de planejamento com a transposição de águas do Rio São Francisco e criticou a falta de sensibilidade do Governo Federal com a grave situação climática do semiárido que está vendo o seu rebanho e a sua micro economia serem dizimados e um simples decreto de emergência não é feito para que sejam agilizadas providências para a aquisição de milho por parte da Conab, por exemplo.
“Levaremos pelo menos uma década para voltarmos ao estágio que nos encontramos na nossa economia e o governo minimiza este drama destacando o pagamento de programas sociais como uma solução única e salvadora”, desabafou.

Revolução na Educação
 
Dentro da sua atuação no âmbito da Comissão de Educação do Senado, Cássio Cunha Lima afirmou que vai insistir na tese da revolução para a Educação que o país precisa sob pena de eventuais conquistas econômicas serem anuladas pela falta de preparo adequado dos nossos estudantes. Cássio alertou que é urgente a necessidade que o país tem de reformar o seu sistema de ensino e de qualificação dos professores, principalmente no que diz respeito à formação do magistério que segundo seu entendimento está sendo feita de maneira equivocada ao destinar, por exemplo, aos cursos de licenciatura, cerca de 3% do conteúdo para a didática.

Outro ponto tão importante quanto a qualificação profissional dos professores é que a carreira seja incentivada. “cada vez mais diminui o número de jovens dispostos a seguir a carreira de professor e isto está diretamente ligado aos baixos salários e as poucas expectativas de ascensão profissional, é preciso remunerar adequadamente o profissional da educação sob pena de num futuro bem próximo faltar professores em todas as áreas de conhecimento”, alertou o senador Cássio Cunha Lima.


Assessoria

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