Secretaria de Saúde de Cabedelo intensifica ação no combate a dengue
Manter o quintal limpo, trocar água dos vasos de plantas, não deixar água parada em pneus, reservatórios e guardar garrafas sempre de cabeça para baixo. Essas são algumas das medidas adotadas para evitar a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Embora muitas pessoas não acreditem, a dengue é uma doença muito séria, causa desconforto físico e o que é mais grave, pode levar à morte, e qualquer um está propenso a contraí-la.
Segundo o Levantamento Rápido de Índice do Aedes Aegypti (LIRAa) realizado no último mês de março o município de Cabedelo está em situação de alerta, pois o resultado apresentou um potencial de médio risco para ocorrência de uma epidemia.
Em busca de solucionar o problema a Secretaria Municipal de Saúde através das Secretarias de Vigilância Ambiental, Epidemiológica, Atenção Básica e Educação em Saúde, elaborou um plano de ação para reduzir a incidência de casos de dengue em Cabedelo e também conscientizar a população dos cuidados que devem ter diariamente.
A ação que teve início no último mês de março constatou que os bairros que apresentaram focos do mosquito foram o centro da cidade e o bairro de Camalaú. Sendo que o maior foco do mosquito foi encontrado nos depósitos de lixo, recipientes plásticos, garrafas e latas, etc.
De acordo com a coordenadora de vigilância ambiental, Karina Nunes Ribeiro, os trabalhos serão intensificados nestas áreas. "Iremos intensificar os trabalhos nestes locais em busca de novos focos e realizar um plano de tratamento e eliminação. Além de borrifamento nestas áreas também estaremos realizando um trabalho educativo com a população que tem que se conscientizar que a dengue é um problema de todos nós". Frisou.
Existe um contingente de 26 agentes de combate a endemia, cinco supervisores de campo e um supervisor geral que estarão de casa em casa realizando uma varredura em todos os bairros durante os meses de abril e maio.
Durante a ação serão realizados: coleta de pneus em borracharias e terrenos baldios, visitas domiciliares para identificação e eliminação de possíveis criadouros do mosquito, vistorias nos imóveis com casos suspeitos de dengue e Vistorias e aplicação de larvicida em oficinas, borracharias, porto, sucatas, entre outros.
"O objetivo principal dessa campanha é chamar a atenção da população para o agravamento do problema e pedir que não joguem lixo nas ruas nem em terrenos baldios. Precisamos da ajuda de todos. Encontramos focos também em depósitos do tipo: Barril, tanque, poço, Borracharias, calhas, lajes, pneus. Não esquecendo que podemos encontrar foco do mosquito em caixas d’água e prato de vaso de plantas." alertou Karina Ribeiro.
A Dengue é uma doença febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente: dengue clássico (DC), febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome do choque da dengue (SCD). Ocorre especialmente nos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.
O telefone para denuncias de focos de dengue é 3250 – 3141.
Imagem: Giuliano Nóbrega
Fonte: PMC