Cartilha do TSE tira dúvidas sobre tecnologia das eleições.



A tecnologia terá destaque nas eleições deste ano. O programa de identificação biométrica da Justiça Eleitoral recadastrou cerca de 14 milhões de eleitores nos últimos dois anos,  que se juntarão a outros 7 milhões já recadastrados, o que totalizará a média de 22 milhões  de eleitores identificados pelas digitais. A inovação tem papel de destaque desde  as votações desde 1986, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o processo de informatização das eleições.

O voto eletrônico trouxe mais velocidade ao processo até que, em 2003, os votos deixaram de ser impressos após o uso da urna. O TSE criou, em 2010, uma cartilha online que explica  o funcionamento da urna eletrônica e o seu histórico. 

Como funciona

O sistema eletrônico é composto por um microcomputador e dois terminais: um para o mesário, onde o eleitor é identificado e autorizado a votar; e outro terminal para o eleitor registrar numericamente suas escolhas.

A partir de 2014, algumas cidades brasileiras terão identificação por biometria no terminal do mesário. Assim, os eleitores poderão ser identificados por meio da impressão digital.

Em relação à segurança do processo, o TSE detalha na cartilha que a urna é programada para gerar um embaralhamento interno dos votos e traz outros mecanismos para garantir o sigilo do voto. O sistema também prevê auditorias prévias, durante e após o processo eleitoral para evitar suspeitas de fraude.

Urna eletrônica

A urna eletrônica é um microcomputador de uso específico para eleições, com as seguintes características: resistente, de pequenas dimensões, leve, com autonomia de energia e com recursos de segurança.

Acesse a cartilha Por Dentro da Urna, lançada em 2010, e conheça as dúvidas mais frequentes dos eleitores sobre o sistema eletrônico de votação brasileiro.

Biometria

A palavra biometria designa um método automático de reconhecimento individual baseado em medidas biológicas (anatômicas e fisiológicas) e características comportamentais.

As biometrias mais implementadas, ou estudadas, incluem as impressões digitais, reconhecimento de face, íris, assinatura e até a geometria das mãos. 


Fontes: Agência Brasil e TSE

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